Os pajens e damas de honra realmente são um charme no momento da cerimônia, trazendo um ar mais leve e uma paz para o momento. Apesar de alguns noivos não gostarem, não tem sentimento que resiste aquele pequeno homenzinho entrando todo trajado na pura elegância e transbordando fofura a cada passinho desengonçado durante o cortejo!
Porém, você já parou algum momento para pensar sobre a origem de pajens, madrinhas, padrinhos e damas de honra? Parece bobeira, mas algumas pessoas realmente se importam em saber sobre isso.
Afinal de contas, eles não surgiram de uma hora para outra, há um motivo para eles estarem na cerimônia de casamento e serem tão zelados pela maioria dos casais mais tradicionais, as vezes até serem uma exigência dos noivos em tê-los na cerimônia.
E essa razão não bem de algo bobo, principalmente quando o assunto se refere aos pajens e as damas de honra, aquele típico casalzinho que entra após os padrinhos vestidos semelhantes ao noivo e a noiva, os quais causam suspiros e olharem de admiração sobre ambos a cada passada sobre o tapete ou grama do local da cerimônia.
Não só para representarem a infância, o casal mirim possui um grande significado nos casamentos, principalmente o pajem em si. E para muitas pessoas, esse significado é realmente de extrema importância!
Há várias histórias envolvendo os pequenos, tantas que se você perguntar para os mais velhos e uma mais interessante que a outra, porém há apenas duas delas que não sai da boca do povo mais conservador e que acreditam fielmente em seus propósitos, acabando até por fazer você ter aquela desconfiança de que aquele propósito realmente é válido para o momento.
Curioso? Permaneça conosco, pois vamos explicar direitinho sobre a origem desses pequeninos que tanto arranca suspiro de nós nos casamentos.
Proteção contra os maus espíritos
Para compreendermos a origem desses pequeninos no casamento, precisaremos voltar lá nos tempos antigos onde ainda havia aquelas superstições e rituais para espantar coisas ruins ou maus espíritos. E até hoje algumas famílias ainda os conservam com muito zelo, como colocar alho na porta de casa ou dormir com um crucifixo ao lado da cama como proteção, ou simplesmente amarrar uma fita vermelha no dedo para se lembrar das coisas ou a colocar sobre a testa de um bebê para parar o soluço. Porém, esse assunto e para uma outra ocasião.
Então, não vamos perder o foco e o propósito desse artigo, certo? Continuemos, então.
Os pajens tinham como intuito confundir e espantar os maus espíritos se vestindo como o noivo e acompanhando o cortejo, representando um meio de proteção para o casal e acreditando que realmente conseguia enganar as entidades malignas e fazê-las abandonar o local do cortejo por medo. Realmente, uma superstição e tanto!
E por incrível que pareça, os noivos que acreditavam nessa superstição afirmavam que o clima do casamento realmente ficava mais leve e alegre, como se aqueles espíritos ruins haviam se afastado para longe do ambiente.
Nos tempos de hoje ainda há casais que acreditam nesse propósito, escolhendo até mais de um pajem para entrar no casamento acreditando que aumentará ainda mais a proteção durante a cerimônia dos maus espíritos e das más energias, garantindo a paz e a presença dos bons espíritos durante a celebração. Superstição ou não, é algo muito interessante e curioso!
É obrigatório vestir os pajens semelhantes ao noivo?
Pajem e noivo – iguais
Obrigatório não é, mas que tenha as cores semelhantes aos trajes do noivo ou da decoração da cerimônia. E se caso você for daquelas pessoas que acreditam fielmente nessa superstição de espantar os maus espíritos, por que não vestir os pajens idêntico ao noivo, não é mesmo? Dessa forma, não há espirito que consiga identificar quem é verdadeiro noivo para perturbar, indo embora frustrado e sem rumo.
Independente se crê ou não, com toda certeza o pequeno ficará lindo e chamara muito a atenção no momento da entrada e das fotografias! Afinal de contas ninguém resiste a um homenzinho vestido e terninho ou conjuntinho mais esporte-fino, não é mesmo!
Presença da pureza e inocência
Pajem e daminha de honra
Já sabemos sobre a superstição de espantar os maus espíritos, porém, existe outra história que nos conta algo totalmente diferente referente a presença dos pajens nos casamentos.
Na verdade, existem muitas outras superstições se você for perguntar para sua avó ou pessoas mais antigas, porém essas duas são as mais famosas pelos casais mais tradicionais.
Também voltando aos tempos antigos, mas especificamente na era medieval, os pajens eram usados nos cortejos simbolizando a inocência e pureza da infância, representando a ingenuidade e sutileza que uma criança possui já de nascença, fazendo o ambiente mais leve com sua energia límpida e trazendo um conforto ainda maior para os noivos e os convidados. E automaticamente, mudando qualquer energia negativa que estiver rondando o ambiente, substituindo-a por alegria e paz.
Por esse motivo muitas pessoas ainda acreditam que quanto mais crianças no casamento mais leve a cerimônia fica, mesmo outras não acreditando nessas superstições e apenas mantendo os pensamentos nas crianças estarem entrando para representar a infância dos noivos e trazer aquele ar de nostalgia para o momento, deixando um ar mágico e especial.
De fato, cada um possui uma preferência em qual superstição acreditar, se é nas dos maus espíritos ou apenas por representar a infância do casal.
Seja qual for a que você acredita, o importante é manter a positividade a aproveitar aquele momento tão lindo de ver os pequenos entrando no casamento, alguns fazendo suas graças típicas de crianças e outros mais crescidinhos e mantendo a pose mais séria no momento.
Seja lá como for, pajens sempre tornará o momento muito especial!